13 fevereiro 2010

Vida em SJC

Tá bom, eu já tinha um post pronto, meio tosco, mas pronto, sobre a mudança na nossa sociedade e a falta de consciência que vem atingindo a humanidade e blá, blá, blá. Na real, eu ODEIO fazer esses posts, porque ficam muito clichê, mas sinto que é meu dever tentar politizar um pouco o blog pra a gente tentar conscientizar os outros e pá. Eu parei com isso. Não tenho mais tempo pra tentar ficar politizando.
São José dos Campos é bem legal, o alojamento é na periferia, mas tá de boa. Eu tenho sentido saudades, admito, não tanto da minha família, eles tem feito um trabalho de me preparar pra ir embora desde sempre, fui criado pra não ficar morrendo de saudades, e me orgulho dos meus pais por isso: eles colocaram minhas necessidades acima das deles. Mas voltando, sinto saudades de uns amigos, tipo Bruna e Júlia. É, elas me marcaram em 2009 não consigo ouvir Lily Allen sem lembrar de Júlia nem marcar nada no meu caderno sem lembrar de Bruna. [fim da sessão nostalgia]
O Poliedro é bem legal, as pessoas são bem amigáveis, já fiz umas amizades aqui e pasmem, com praticamente 24 h/dia de convivência, as pessoas tem gostado muito da minha presença, tô trabalhando na minha sociabilidade e eu tô indo bem, pro meu próprio espanto. O meu quarto é bem tranquilo, mas talvez eu pense em mudar, a convivência tá começando a tornar Dante o cara mais irritante do mundo, e eu gosto o suficiente dele pra querer não ficar com raiva dele todos os dias.
A escola é bem tranquila, tem uns caras metido a playboyzinho (quero é distância), mas fora isso tudo bem, quer dizer, tem um mala na minha sala (pra quem entender, ele é Larissa Almeida, só que homem), cara ele fala muita merda, não se toca, é muito chato, se acha íntimo de todo mundo, é daqui do alojamento e pra piorar tudo, é de São Luis. Não falo com ele, porque só a voz dele já me irrita, uma dica sobre a identidade do ser em questão: era do 2º A do Reino do ano passado e a família tinha uma agência de viagens.
Os professores são maravilhosos. Umberto é professor de matemática e me diverte pra cacete, tipo, ele para no meio da aula pra fazer uma piada e volta a escrever no quadro e ele AMA "torturar" os alunos, ou seja, ele é meio metido a João Neto, gosta de ficar pegando no pé e usar duplo sentido. Faria Pires, de física, gosta de implicar com Guilherme, de química, numa coisa meio João Neto x João César, porque Faria Pires odeia novela, carnaval, etc e é gordo e Guilherme que é baixinho AMA assistir novela. Balrog, de matemática, tem esse apelido porque.. bem, quem não teve infância joga Balrog no google e descobre. Umberto gosta de insinuar sobre a sexualidade de Émerson, que também é professor de matemática. Os professores paulistas gostam de implicar com alunos cariocas, o que não me agrada muito. E sim, eu só tenho professores de matemática até agora, praticamente.
Temos um recreio a cada dois horários e vamos comer na padaria lá perto da escola, ou então na lanchonete do hotel (de onde eu roubo wi-fi) no meio do caminho. Tenho estudado 6h/dia e me surpreendido, estudar é muito legal, cara.
Vou indo, é carnaval, mas tenho que estudar, bom carnaval pra vocês, eu vou ter um "bom carnaval" (nome de uma xerocado enorme que Umberto passou).

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