28 setembro 2009

As últimas do ENEM!

Fique ligado! Falta menos de uma semana para o ENEM, e é válido se informar um pouco mais sobre ele nessa reta final ;)
Li uma entrevista que saiu no site http://www.mundovestibular.com.br/ com Helinto Ribeiro Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Educação (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem. Achei super interessante e decidi dividir com vocês, have fun!

Qual a diferença do Enem atual em relação ao anterior e ao tradicional vestibular?
Helinto: O Enem, no formato até 2008, foi concebido de uma forma muito distante da escola, desde sua concepção, em 1998, para que servisse de avaliação pessoal do aluno e também para que fosse usado como acesso ao Ensino Superior. Por isso, não deu certo. Sentimos a necessidade de criar dois componentes: a de orientação para o Ensino Médio e a do acesso ao Ensino Superior. O Enem passou a ter uma estrutura completamente diferente, sem aquela grande abrangência como tinha até o ano passado. Agora é composto por áreas (de Linguagem e Códigos, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática). A redação continua no mesmo formato dos anos anteriores.
E em relação ao vestibular?
A estrutura atual do Enem pode estar um pouco diferente dos vestibulares. A maior parte ainda tem questões muito objetivas. O Enem passa daquele formato extremamente seco para uma estrutura muito próxima do que temos da vida, que é uma grande situação-problema, um contexto, em que o aluno tenha uma grande capacidade de percepção, de identificar o problema e, a partir dali, apontar a solução.
Por que os idiomas estrangeiros ficaram de fora?
Neste ano, não houve consenso acerca de se adotar um determinado idioma ou a obrigatoriedade de dois. Sabe-se também que idiomas estão muito associados ao fator socioeconômico, favorecendo quem fez um curso de Inglês paralelo. Por isso, decidiu-se neste ano não cobrar. Mas o objetivo é exigir o uso da língua estrangeira em 2010. Assim, na próxima reunião do conselho, será decidido se será um idioma, se será possível optar entre dois, ou se cobraremos dois obrigatoriamente.
Como será o aproveitamento e a validade da nota do Enem?
As instituições e o próprio comitê gestor ainda vão decidir sobre isso. O importante é dizer que é uma nota comparável ao longo do tempo. Agora, se vai valer durante um momento, dois ou três, deixaremos que as instituições se posicionem a respeito. Essa discussão é que vai permear o tempo de utilização do Enem. Mas pode ser válido por várias edições. Se o aluno não fizer o Enem do ano que vem, ele pode participar com a nota deste ano. Isso está definido.
Com o mesmo peso?
Sim. O que está para ser definido é se o aluno poderá utilizar a última nota maior (em caso de participar de várias edições). Como esse é o primeiro ano, não há esse problema. Estamos deixando essa discussão evoluir para que tome corpo para decisão já na próxima reunião do comitê gestor.
As universidades que aderiram ao sistema unificado são obrigadas a aceitar a nota do Enem anterior ou é apenas uma recomendação do Inep?
É decisão das universidades, que têm autonomia. Mas é recomendação nossa. Estamos oferecendo uma avaliação e sugerindo que elas a adotem em substituição ao processo seletivo. Porque é uma prova com uma técnica muito boa. E principalmente porque passa a ter uma nota comparável no País inteiro e não só naquela universidade.
O Enem unificado acabará elevando a nota de corte dos vestibulares?
Haverá uma seleção melhor desses alunos. Quem sair na frente conseguirá pegar a nata.
A expectativa é que as instituições substituam de vez o tradicional vestibular pelo Enem?
Sim. Neste ano, abrimos o processo unificado só para instituições federais. Recebemos pedidos de várias particulares. Mas preferimos não aceitar ainda. Primeiro, avaliaremos como foi o desempenho em relação às federais. A partir daí teremos outras estaduais e eventualmente particulares. Mas qualquer instituição pode considerar a nota do Enem cadastrando-se no sistema do Inep. O aluno se inscreverá no processo seletivo delas, que pedirão a nota desse aluno. As particulares já adotam isso no momento da inscrição. O aluno opta por usar a nota do Enem.
Como se divide o nível das 180 questões?
Precisamos ter para cada uma das áreas questões fáceis, intermediárias e difíceis. Por que difíceis? Porque precisamos ter boa seleção dos alunos para atender os cursos de alta demanda. Boa parte da seleção, a gente já poderia fazer só com níveis médios. Mas precisamos dos níveis mais baixos por causa de um dos objetivos do Enem: o de ser usado como certificação do Ensino Médio, ou seja, pessoas que ainda não têm Ensino Médio podem usar o Enem e chegar a desempenho satisfatório. Vamos sugerir que as secretarias estaduais deem o certificado (de conclusão do Ensino Médio) a eles. Então, é necessário ter os níveis mais baixos. Além disso, precisamos informar às secretarias de educação se os alunos dominam conteúdos a, b, c e d.
E como ficou essa distribuição?
É fundamental que tenhamos aproximadamente um quarto (25%), em algumas delas um terço (33%), de itens mais fáceis, dois quartos de intermediárias (50%) e um quarto de difíceis. Em alguns casos, um terço de cada nível.
Nessa reta final, o que os alunos podem fazer?
A sugestão é descansar. Tenho falado isso porque o Enem é um exame em que é preciso ter muita capacidade de reflexão. É necessária uma mente descansada para poder entender os itens, que são de muita leitura, poder refletir bastante sobre o que está sendo solicitado e assim acertar a resposta. Os alunos têm que estar preparados para alta capacidade de reflexão. E isso não vão conseguir estudando até a madrugada do dia anterior.
O fato de as questões serem interpretativas pode dar margem a várias respostas?
As questões foram muito bem formuladas. Por mais que a carga de texto seja grande, que é a característica do Enem, só haverá uma resposta. Inclusive em todos os itens que preparamos, para cada alternativa há uma explicação de por que está certo ou errado. Isso deve ser apresentado logo depois (da aplicação da prova).
Qual a expectativa sobre as notas?
Não podemos dizer isso porque as notas não são comparáveis. Este ano vai ser o ponto inicial da escala e a partir daqui podemos medir se piorou ou melhorou em relação aos anos anteriores. Como ficou o oferecimento de vagas pelas universidades para o Enem?
Teremos um pouco mais de 50 mil vagas considerando todas as universidades, que é um número razoável, sem falar nos institutos. A média é de 50% das vagas, mas alguns cursos vão oferecer até 100% delas. É natural que as instituições experimentem este ano. Acreditamos que nos próximos três anos esse processo se consolide passando a quase todas as vagas oferecidas para o processo seletivo unificado. Se não forem todas.
O senhor acha que houve mudança na didática das escolas?
Acredita que houve tempo para isso?As escolas nunca se preparam para o outro Enem. Eram os cursinhos que faziam isso. Agora, o Enem está mais próximo delas. Mesmo assim, não é exatamente o que as escolas trabalham. Elas já deveriam estar nessa linha há dez anos. O que fizemos foi formalizar o que já estava previsto há dez anos. Por isso, de certa forma, as escolas, os alunos e os professores estão mais preparados para esse formato que para o anterior. Mesmo assim, as escolas precisarão melhorar mais.
O senhor comentou sobre os professores terem se adaptado. Essa adaptação aconteceu de fato?
Eu acredito que os professores estão se adaptando efetivamente. Mas a mudança muito grande que haverá agora é a mudança dos materiais didáticos. Ela já está em curso para que essa nova forma de abordagem seja implementada nas escolas. As instituições de educação superior terão que formar professores com esse nível de contextualização. É um sistema todo que tem que mudar nas suas diversas esferas e etapas, até chegarmos à consolidação final desse processo.

22 setembro 2009

Ler, pra quê?

Hoje tivemos aula de redação e o como atividade para casa, devemos escrever um texto com o seguinte tema : Ler, pra quê?
Achei então legal a possibilidade de começar um rascunho aqui pelo blog, objetivando, é claro, abrir uma discussão sobre o tema.
Bom, como é de nosso conhecimento, o Brasil é um dos países com maiores índices de analfabetismo do mundo. Muita coisa, porém, mudou nos últimos anos e essas estatísticas têm se alterado, embora ainda de maneira tímida.Por exemplo, sabe-se que a quantidade de pessoas capazes de ler hoje em dia é maior do que a de um tempo atrás, porém mais importante que saber decodificar determinados códigos da nossa língua é entende-los. A maioria dos jovens de ensino médio sabe ler, mas não conseguem entender o que está escrito, ou seja, não conseguem interpretar o sentido daquele conjunto de palavras. Então, pra quê que isso serve? Sinceramente, pra nada. Ler e não compreender, não tem utilidade alguma.
Outro fator agravante é que os próprios jovens não se interessam hoje em dia pela leitura. Arriscarei aqui ao afirmar que a escola tem uma culpa parcial nisso. Como assim? É o seguite : mais importante "do que é lido" é "como é lido". As escolas geralmente nos indicam obras consideradas nobres, que muita das vezes pouco nos interessa e torna a leitura algo sacal. Não estou desconsiderando a importância de tais obras, mas acredito que elas tinham que ser trabalhadas de uma maneira diferente, tal que chamasse a atenção do estudante e o conquistasse. A outra parcela de culpa atribuirei aos pais, pois muitos pouco se importam se o filho se interessa em ler ou não, hábito este que deveria ser criado ainda na infância, o que é de responsabilidade dos nossos "chefes".
E quais são então as consequências disso? Um leitor pobre, aquele que tem pouca leitura e consequentemente pouco conhecimento e pouco poder crítico, enfrenta grandes dificuldade que, para nós leitores assíduos, são coisas bobas. Ele não consegue nem sequer comunicar-se de forma que quem ouve consiga captar e entender a mensagem. Além disso, muitas serão as lacunas em seu vocabulário, fazendo uso assim de um vocábulo pobre, nada diversificado e repetitivo.
Tu gostas de ler? Se não, meu amiguinho, passa a gostar, pois serás tu quem vais sentir tais dificuldades, que daqui pra frente só tendem a piorar...

21 setembro 2009

por trás da minha lente...


Segunda feira.
...

Profi$$ão

O título é auto explicativo.

Após outra discussão com meus pais sobre 'o futuro' eu me esqueci com quem falava e soltei um: "Mas eu queria me focar mesmo em fotografia porque é o que eu mais quero pra minha vida". Grande vacilo. Logo em seguida eu ouvi coias como: 'você tem que pensar no teu futuro e na tua família', 'tu ganhaste na loteria pra viver sem fazer nada?', 'o mercado é difícil e não dá dinheiro' e por aí vai...
Ainda não entendi isso. A escola nos incentiva (em teoria) a seguirmos nossa vocação, mas deixa subentendido que devemos ser atentos ao mercado de trabalho e procurar uma profissão que nos dê renda e estabilidade financeira pro resto da vida. Bacana. O problema é que essa história de passar a vida com um emprego que dá renda e não gostamos não é coisa de filme não, e nem de não se manter com um emprego 'alternativo' como fotografia, moda, gastronomia, produção cultural... Só porque são empregos diferentes da visão dos nossos pais e professores isso não quer dizer que eu não possa ter uma boa vida assim.

Tudo bem, eu posso até estar sendo sonhadora com isso, mas eu também sou cabeça dura porque eu me recuso a passar 4 anos estudando algo só pra que no futuro eu compre uma TV maior, um apartamento no melhor bairro, um carro de centenas de milhares de reais. Bom, mas pela mente da maioria, se eu somar tudo isso vai dar o mesmo tanto que custa minha felicidade, né?

.. ou não.

Do nada

Hoje o professor de matemática falou uma coisa que me chamou a atenção. Ele disse "Nada é do nada" logo após o comentário de um aluno. Na ocasião certamente era verdade mas eu parei pra pensar em como as pessoas pensam que a vida segue sempre de uma forma lógica e ordenada. Se pararmos para pensar,como eu fiz, em um instante chegamos à conclusão que, na verdade, quase tudo é do nada.
Desde coisas horríveis como acidentes até maravilhas como o encontro de almas gêmeas. Já parou pra pensar que se o seu pai estivesse uma hora atrasado para o encontro com a sua mãe talvez você não estivesse aqui? Uma unica hora poderia ter afetado uma série de acontecimentos futuros. Ou quando um pássaro (idiota) pousa em um poste de causa um curto-circuito, se não tivesse pousado naquele poste naquele momento ele ainda estaria vivo e não estaria importunando uma série de pessoas que ficaram sem energia elétrica.
Coincidências, acidentes, acasos. O mundo é regido por toda uma série de acontecimentos interligados que levaram tudo ao exato lugar que hoje se encontra. Se eu não tivesse encontrado Bruna uma série de coisas que hoje eu sei eu não saberia, se Gustavo não tivesse pulado um ano eu nem saberia da existência dele, se todo homem conseguisse achar uma mulher nós ainda estaríamos a idade das trevas (piada ok?). Então agradeçam a todos os "ses" "contudos" ou qualquer outra conjunção que tenha tornado a sua vida possível.
Sua vida é ruim? É necessário apenas um pequeno esforço para enxergar o lado feliz serelepe e saltitante da vida. Façam como a protagonista dos livros "Pollyana" e "Pollyana Moça" escritos por Eleanor H. Porter. Essa fica sendo a dica de livro do(a) dia/semana (a indecisão é porque não sei a frequência das minhas postagens ainda). Aproveitem o livro, porque em qualquer versão ou edição ele vale a pena, é uma história muito bonita.
Vou ficando por aqui, obrigado pela atenção. Ei, quase esqueço por favor nos adicionem aos favoritos ;D
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18 setembro 2009

Violência

Hoje, eu tive um sonho (não estou tentando imitar Martin Luther King), na verdade era um pesadelo, eu estava andando pacificamente pela praia (aó de sunga :x), indo em direção à minha casa quando de repente surgem quatro elementos correndo na minha direção, três homens e uma mulher, um deles com uma faca. Eu viro pro outro lado e corro também, mas sou cercado (e daí apareço todo arrumado pra sair, celular na mão, calça jeans etc), jogo meu celular na beira do bar mais próximo e sou jogado no chão, a faca se aproxima de mim e.. eu acordo!
A pior parte desse pesadelo? É baseado em fatos reais, dia 1º de setembro eu fui assaltado na praia, estava de bermuda e camisa, nem chinelo eu tava usando. O que me levaram? Um relógio da Casio, que era igualzinho a um qualquer de camelô! Dois dos homens do pesadelo foram os que me assaltaram.
Daí sai a pergunta: onde vamos parar? Vinte minutos depois do assalto, encontrei um policial e sabem o que ele me disse? Que não podia fazer NADA. Nem procurar os caras porque a maré estava alta, tava alta era a mãe dele, porque a maré tava alta PN. Simplesmente falou pra eu desistir e talz. Agora pensem comigo, se nem a força policial acredita no próprio poder, então quem deverá acreditar? Enquanto policial dá desculpa pra não ajudar cidadão, cidadão não pode dar desculpa pra não pagar o imposto que paga o salário do policial que não trabalha.
Por isso que eu digo: vamos ser políticos que a gente enriquece com o dinheiro público, a passagem vai ser de graça sempre, tem emprego-fantasma pra parentada toda, no preju que a gente não sai. Ah, não podemos esquecer que se dissermos que fomos assaltados e que somos senadores, duvido que a polícia não vá fazer alguma coisa.
Bom, Brasil hoje em dia é uma sociedade de castas quando se trata de cidadania, lá no topo temos os políticos agindo como se estivessem acima da lei (e muitas vezes estando mesmo, comitê de ética é só rabo preso, absolvição é coisa comum por lá), depois vêm os servidores públicos da lei (policiais, exército etc) que são os únicos que podem dar um tiro com carta branca, porque porte de armas não é concedido ao cidadão comum, logo embaixo vêm os bandidos e logo abaixo deles todos os animais e vegetais e socado lááááááááááááááááááááááá no fim vem o cidadão comum. Trágico, né?
Deixo minha reflexão aqui: devemos construir uma sociedade melhor, mesmo que isso signifique "erradicar" as maçãs podres (leia-se "sou a favor da humilhação pública para políticos e pena de morte para os marginais convictos"). Desculpem se pareço meio radical, mas é que minha filosofia de vida é "valorize a vida, mas só se a vida valorizada também valorizar a vida." ;]]

16 setembro 2009

Finalmente... um começo.

Aiai. Pra mim ficou a pior parte, fechar a introdução, já que o meu post vai ser comparado ao post de cada um de meus amigos. Será que os leitores vão gostar mais deles do que de mim? Quem será o preferido? Quem é o melhor? Principalmente por todas essas "nóias" que eu decidi fazer parte/montar esse grupo.
Quem precisa dessa competição "full time" na vida? Os professores falando que o cara que está sentando ao seu lado pode tirar a sua vaga amanhã. Tá certo que no mundo é preciso ser forte, por favor, não no sentido literal da palavra, para sobreviver mas isso já é exagero. Então eu venho aqui para tentar abrir mentes e expor pensamentos. Esses meus amigos tão especiais são todos criaturas unicas, com muita personalidade, ideias e ideais que eu gosto.
Depois de toda essa volta da introdução eu peço a você, caro leitor, que por favor se desfaça de todo e qualquer tipo de pensamento relacionados ao primeiro parágrafo, porque esse blog, creio eu, está voltado para a valoriazação da vida (por favor me corrijam se errei meus amigos), das amizades e principalmente ao saber útil e agradável. Aqui nesse espaço de livre expressão traremos, como lembrado por Bruna, os mais diversos materiais, desde artigos de opinião sobre o ensino e política até dicas de livros, musicas e programas para fins de semana.
E, finalmente, minha apresentação:
Sou Dante Borges A. Frota, atualmente um estudante do 2ºEM completamente desiludido com a escola e preocupado com o futuro. Enfim, sou alguem que quer brincar, pirar e se divertir mas a sociedade reprime esse tipo de comportamento. Vamos, então, desbravar o caminho para o futuro nessa sociedade que tem os valores tão distorcidos. Vamos fazer o possível para progredir sem nunca esquecer dos nossos ideais. Vamos vencer na sociedade ao mesmo tempo que lutamos para mudar o que achamos preciso.
Bem vindo ao nosso blog, espero que continue nos acompanhando por muito tempo.

Estudar, pra quê?

Pois é, cá estamos, 4 alunos do sistema de ensino médio brasileiro tentando contar o "sufoco" que passamos todos os dias, resumidos em 7 horários de 50 minutos.Ninguém tá dizendo que estudar é chato, mas sim a obrigação carente de prazer pelo ato que se torna massante,chato e inútil. Sim, inútil, tendo em vista que a maior parte do que é ensinado no ensino médio será esquecido após o temido vestibular. Quem nunca se perguntou : "Por que tenho que estudar trigonometria se não quero ser engenheiro?" ou "Qual vai ser a utilidade de química orgânica no meu futuro curso de direito?"...É, tenho certeza de que todos nós já nos questionamos a respeito disso. Tanto é verdade, que o índice de evasão dos alunos nas escolas brasileiras é altíssimo, pois o aluno não vê o porquê de se estudar tudo aquilo.
A solução pra isso, entretando, o MEC parece ter descoberto. Discute-se um modelo de ensino em que a carga horária aumentaria, mas em compensação os alunos teriam a oportunidade de escolher suas matérias. Assim, eu, Júlia, não teria que estudar física já que quero ser publicitária, escolheria o que estudar,tudo relacionado ao meu futuro curso. Além disso, seriam adicionadas matérias interdiciplinares como teatro, dança e música. Já pensou?Que sonho!!! Este modelo vem sendo usado pelos países norte-americanos e tem dado certo, não?
Eu já fiz intercâmbio no Canadá e pude participar desse modelo de ensino. O conteúdo dado na matéria de matemática avançada é ensinado, aqui no Brasil, no primeiro ano, detalhe : matemática avançada é conteúdo de faculdade lá. E quanto a alguém que não vai prestar pra área de exatas, não tem matemática? Não, não é bem assim. Todos no Canadá tem a obrigação de saber matemática até um certo "nível", pra também não ser completamente alienado quanto a matéria. Se tal modelo fôsse aderido pelas escolas brasileiras, pessoas que assim como eu que tem dificuldade em química, não precisariam tê-la como matéria até o término do ensino médio, poderiam em vez disso estudar teatro, como eu faria por exemplo.
Espero que nossos políticos discutam com carinho essa reforma no nosso sistema de ensino, pois dessa maneira, seria muito divertido e prazeroso acordar todos os dias às 7h da manhã somente para ir à escola.




Quem sou eu? Meu nome é Júlia, de sobrenome Antunes. Me interesso pelas artes, faço ballet desde os 7 e hoje tenho 16. Não sou a melhor da minha sala, mas não deixo de ser esforçada. Acredito que não basta querer, é necessário fazer. Espero que gostem, nos vemos em breve ;)

Os patinhos feios

Vai parecer meio ridículo o que vou dizer aqui, mas tem um fundo de verdade. Nós, estudantes de ensino médio, somos os patinhos feios do sistema de ensino! Sejamos justos também, pra que raios eu aprendo tantas coisas inúteis numa porcaria de uma escola? Outra pergunta melhor ainda: já que não vou morar com os meus pais pela vida toda, onde que vou aprender a organizar contas e cozinhar etc? Onde eu vou aprender a fazer as coisas que se fazem na vida real?
É exatamente por aprendermos tanta inutilidade que pertubamos tanto a aula e bagunçamos tanto, é um raciocínio simples: não vou usar esta merda que estão me ensinando nunca na minha vida! Por isso que tantos alunos ficam de recuperação: são pragmáticos! E quanto à galera do EM, bom, os professores não nos suportam mais! Vivem dizendo que somos piores que crianças de 5ª série e talz, mas é verdade! Uma criança de 5ª série tá aprendendo coisas que vai usar na vida até a 8ª série, porque depois nada serve! Talvez por isso, eles se interessem realmente em aprender algo: porque lhes será útil! Vou deixar isso pra Júlia falar, ela tinha já redigido um texto todo lindo e eu não vi. :p Leiam o texto dela, vai ser muito bom, vai ser decente, ao contrário do meu.

Quanto à mim, acho bom me apresentar aqui: eu sou o Gustavo, eu sou o tipo do cara meio mimado, só faço o que eu gosto, talvez por isso eu tenha tantos problemas com as aulas de geografia e história. Sou o típico cara que dá raiva, presta atenção mais ou menos na aula, não estuda e tira notas boas. Sou muito desastrado, mas isso é mal de família, minha irmã é pior que eu (hahaha).
Já que tô falando da família.. eles são muito gente boa eu tenho duas meia-irmãs (uma não é irmã da outra), mas aqui em casa moramos só eu e meus pais. Sou extremamente perfeccionista e implicante, principalmente se corrigirem um erro meu e depois cometerem o mesmo erro. Sou irônico demais e adoro pertubar carinhosamente as pessoas de quem eu gosto, abraçando excessivamente ou girando a pessoa. :p
Vou terminando por aqui pra não piorar minha situação, já que me dizem que eu pareço extremamente narcisista e egocêntrico às vezes, mas é porque eu adoro ser admirado e principalmente, adoro falar! Hahaha, combinaçãozinha difícil, hein?

Primeiro Ato

Nunca fui boa em começar as coisas (muito menos começar um blog que ainda nem sei o que vamos falar). Começou assim... Dante virou para mim durante a aula e falou: "Vamos fazer um blog?" E pronto. No dia seguinte já estavamos pensando no nome, no que escrever e depois de brincar com um anagrama e pensar várias coisas decidimos o nome e deixamos que o tema vá surgindo com o tempo. O objetivo é mostrar coisas do dia a dia mesmo, como disse Júlia: "Uma espécie de diário mesmo". Pressão da escola, recuperação, problemas, dicas de filmes, livros, peças, músicas.. Uma mistura de tudo e um pouco mais :) ..

Apresentações? Cada um faz a sua!
Eu começo falando que eu não sou uma estudante tão boa, não tenho tanta coordenação motora e estou longe de ser uma pessoa realmente boa, mas eu tento. Eu tento fazer de tudo um pouco e tento fazer com que um sorriso sempre esteja no meu rosto, não precisamente por mim, mas por todos ao meu redor. Não sou filha exemplar e nem vivo com uma família exemplar. Tenho sorte por ter o que tenho e no futuro terei tudo por capacidade. O vestibular me irrita (ainda mais agora), mas eu vou passar na USP.
Enfim, "la liberté, beauty, veritas, amor!" são meus ideais.

Espero que gostem daqui! Beijos! Até a próxima!