12 fevereiro 2011

Vestibular

BANG! Essa onomatopéia expressa muito da transição do vestibular para a faculdade. Uma vez que saímos de uma corrida para entrarmos em outra. Apesar da metáfora batida, a vida é como uma corrida e a vida escolar não é diferente.
No jardim de infância, aprendemos a engatinhar e quando nos alfabetizamos, começamos a andar. Com o passar do tempo até chegarmos no 2° ano, aumentamos a velocidade gradualmente e alguns chegam a correr, mas chegando no 3º ano começa a grande corrida.
Alguns que já estavam correndo tem a vantagem, outros que começam a corrida na última hora (me incluo nestes) podem ter que abdicar da possibilidade de estar cansado ou correr o risco de bater de cara com o muro que chamamos de vestibular. BANG! Ao bater no muro de um determinado vestibular, nos resta não deixar o impacto nos afetar e continuar correndo, mesmo machucados, em direção ao muro de outro vestibular, buscando passar pela fenda da aprovação, em direção à corrida da faculdade, digo por experiência própria.
Após conseguir passar por essa fenda, a corrida fica mais sofisticada e passa a empregar também outras ferramentas, como bicicletas, para poder caminhar mais com menos esforço, isso eu já percebi, só de ter um pouco de contato com os universitários.
Esse post acabou saindo da proposta que eu tinha em mente originalmente, acabou virando um desabafo sobre como me senti durante o período de vestibulando e um conjunto de alguns conselhos para o pessoal que está passando pelo terceiro ano agora.
Posso dizer um pouco mais: passar num vestibular bom que você ache excepcional é como um sonho, você sente como se fosse a pessoa mais leve do mundo. Eu pessoalmente comecei 2010 querendo passar pro IME, quando eu descobri que eu não tinha passado, apesar de já esperar isso, entrei em estado de choque. Quando eu descobri que passei na USP, fiquei muito feliz, foi como um sonho, digo isso e não passou nem uma semana desde descobri isso.
Boa sorte aos vestibulandos e bom trote aos bixos como eu.